Mudanças a vista

A ceia de Natal foi a melhor coisa que aconteceu em Vegas até agora. Comi demais, sem noção. As meninas fizeram peru, arroz, macarrão, salada e sorvete de sobremesa. Ai no Brasil isso não é nada, mas aqui foi a melhor coisa. Depois, a gente revelou o amigo-secreto. Eu tirei o Juliano, dei uma caixa do MM's (não tinha idéia do que comprar, ele é um dos que eu menos tenho contato na casa porque trabalha o dia todo e tal) e ganhei uma bola de beisebol estilizada de Las Vegas do Augusto. Muito legal, curti pra caramba, acho massa essas coisas que você pode guardar e tal. 

Anyway, ontem teve festinha aqui em casa. Veio uma galera da Via Vaquero, uma das casas de brasileiros aqui e um pessoal do Polo, um condomínio que tá infestado de brazucas também. Foi bacana, mas nem parecia Natal né? Parecia uma festa normal. Fiquei lembrando do Natal do ano passado, lá em Brigantine, com o pessoal da minha casa, as meninas do Nordeste e o American Pie. HUASHUAAHUHUAS Faltou ele esse ano. 

Bom, mas em relação ao título do post, vou explicar o porquê. Hoje completo duas semanas aqui em Las Vegas. Por mais que a cidade seja enorme, eu já rodei muito aqui, o suficiente para perceber o quanto a cidade está vazia de turistas e como a crise está afetando. Mesmo assim, consegui uma entrevista na Adidas segunda-feira e marquei ela como um deadline para mim. Lógico que vou procurar emprego hoje e no fim-de-semana, mas todas as fichas estão apostadas nessa entrevista. Se eu conseguir, ótimo, continuo aqui e aproveito tudo que essa cidade pode oferecer. Mas se não conseguir, muuuito provavelmente eu vou para Durango, no Colorado, onde a Mari e o Gabriel estão. Segundo eles, a cidade está com vários empregos e é um outro ambiente a ser explorado. Aqui em Vegas tem cerca de 300 brasileiros procurando emprego. Em Durango, devem ter uns 40, e todos já empregados, só procurando um second job e tal. Salvo as devidas proporções, lá é um lugar onde parece ter mais possibilidades. Isso sem contar que eu posso ficar um tempo na casa da Mari e do Gabriel, o que é uma economia. Mudar de cidade é a opção mais eminente, então, no que eu puder economizar, vou fazer. Eu tenho até o dia 9 para conseguir emprego, e se não conseguir, posso adiar mais 15 o  prazo. Se não der certo em Vegas até o dia 1 e em Durango até o fim de janeiro, era porque não tinha pra ser mesmo. 

Torçam por mim aí.

Abraços e beijos,

M.